História do Carmelo: Carmelo no Brasil

Primeira Igreja do Carmelitas no Brasil - 1580 - Olinda, Pernanbuco.

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Cronologia do Carmelo no Brasil

PERSONAGENS IMPORTATES DO CARMELO NO BRASIL.

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Frei Leandro do Santíssimo Sacramento O.Carm

Nasceu em Recife em 1778 ingressou na Ordem do Carmo nesta mesma cidade, foi enviado para estudar Filosofia e Ciências Naturais na Universidade de Coimbra e retornou a Pernambuco em 1806 , sendo transferido para o Rio de Janeiro se torna o primeiro professor de Botânica da Academia Medico-Cirúrgica, sendo ainda Procurador Geral do Carmelo no Brasil.

Sua maior gloria foi a fundação e primeira direção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, sob sua direção o Jardim Botânico passa de um simples terreno para introdução e aclimatação de plantas, funcionando como um instituto cientifico dedicado ao estudo e experimentação.

“Além disso, Frei Leandro promoveu um intercambio de espécies com o Jardim Botânico de Cambridg e distribuiu sementes e plantas aos jardins do Pará, de Pernambuco e da Bahia. Como o pouco valor econômico destes produtos se tornou evidente, o Jardim Botânico passou a ser um centro de estudos tradicionais de taxonomia vegetal, e principalmente um parque agradável e lugar de recreio para a população do Rio”

Em suas aulas de botânica surgiram os pioneiros da farmácia no Brasil, como Ezequiel Corrêa dos Santos. Outro feito seu e dar inicio ao cultivo do chá no Brasil, especiaria cujo habito o frei tentou desenvolver. Morreu, de problemas pulmonares, no Rio de Janeiro, no dia 01 de Janeiro de 1829.

Suas principais obras:

- Memórias sobre as Nitreiras Naturais ou Artificiais deste País (1808)

- Memória Econômica sobre a Plantação, Cultura e Preparação do Chá (1895).

- Foi membro da Academia Real de Ciências de Munique.

Lago no Jardim Botânico do Rio batizado de frei Leandro.

Monumento no Jardim Botânico do Rio em homenagem a frei Leandro.

Neste, uma placa de mármore cinzento contém a seguinte inscrição, em letras de ouro: “Memoriae Fr. Leandri Sacramento Carmelitarum Ordinis Conimbricensis Universitate Scientiis Naturalibus Docti Primi Herbariae Professoris Medicae Scholae Fluminis Januarii Hujusque Horti Primi Technici Director Hoc Monumentum Sexagesimo Mortis Anniversario Calendis Julii MDCCCXCIII Joannes Barbosa Rodrigues [Tunc Ejusdem Horti Director] Publici Aerarii Auxilio Erigendum Curavit”.

A tradução é a seguinte:

“À memória de Frei Leandro do Sacramento, da Ordem dos Carmelitas, formado em ciências naturais pela Universidade de Coimbra, primeiro professor de Botânica da Escola de Medicina do Rio de Janeiro e primeiro diretor técnico deste jardim, levantou este monumento, com o auxílio do Governo, no sexagésimo aniversário de sua morte, no dia 1 de julho de 1893, João Barbosa Rodrigues, então diretor”.

Gênero de plantas tropicais da família das melastomáceas batizada com o nome de Leandra em homenagem ao carmelita botânco.

Referencias:

BARTOLOMEU (frei Tito) Figuerôa de Medeiros, Nossa Senhora do Carmo do Recife: A brilhante Senhora de muitos rostos - e sua festa, UFP, 1978.

http://www.marcillio.com/rio

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Frei Joaquim do Amor Divino (Frei Caneca)

Artigos:

Pacto social e constitucionalismo em frei Caneca, autor: DENIS ANTÔNIO DE MENDONÇA BERNARDES

http://www.scielo.br/pdf/ea/v11n29/v11n29a08.pdf

O pensamento comunicacional de Frei Caneca, autor: CARVALHO, Tatiane

RESUMO:

Frei Caneca foi um revolucionário político, nasceu em Recife (PE), em 1779 e faleceu no

ano de 1825. Foi professor de Geometria e Retórica e pertencia a ordem dos

Carmelitas. Estudou no Seminário de Olinda, onde produziu grande parte da sua

intelectualidade, com influencia dos estudos da Universidade de Coimbra. O pensamento

de Frei Caneca está expresso no jornal Typhis Pernambucano, onde era redator, e em cinco

textos: Breve Compreendido de Grammatica Portuguesa, Tratado de Eloqüência, Taboas

Synopticas do Systema Rhetorico de Fabio Quintiliano, Dissertação e Oração, que

encontramos no livro Obras Políticas e Literárias de Frei Joaquim do Amor Divino

Caneca. Este trabalho tem como objetivo construir o pensamento comunicacional de Frei

Joaquim do Amor Divino Caneca, descrevendo e analisando o seu jornalismo e a atuação

com a eloqüência e a retórica.

http://paginas.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/7o-encontro-2009-1/O%20pensamento%20comunicacional%20de%20Frei%20Caneca.pdf

Frei Caneca: Entre a liberdade dos antigos e a igualdade dos modernos, autor: Kelly Cristina Azevedo de Lima

RESUMO Este estudo tem o objetivo de verificar, nos textos de Frei Caneca, lidos no contexto de seu tempo, em que medida suas formulações significaram entrada em um novo horizonte político e em que medida são ainda devedoras do modo antigo de pensar a liberdade. Participante da Revolução Pernambucana de 1817 e um dos líderes mais atuantes do movimento da Confederação do Equador de 1824, Frei Caneca legou-nos inúmeros textos políticos, que se distribuem entre votos públicos, cartas, dissertações e periódicos, sempre preocupado em expressar sua opinião a respeito do tema grandemente debatido naquele momento, a forma que tomaria o Estado-Nação brasileiro. Em seus textos e discursos públicos reivindicou, insistentemente, a instalação da nação ancorada numa constituição que fosse fruto de um pacto feito entre os cidadãos da pátria nascente. Referiuse ao povo como soberano e aquele que constitui a base da cidadania. Enfatizou sempre os deveres e os direitos deste cidadão, ressaltando a profunda necessidade de serem esses últimos garantidos por lei. Ao analisar os textos políticos de Frei Caneca, percebemos quanto estes, embora devedores do modo antigo de se pensar o político, podem, de certa forma, ser considerados a obra de um liberal radical, pronto a enfrentar o tema da cidadania em seus moldes modernos.

Link: http://www.cchla.ufpb.br/caos/numero12/REVISTA_12_2007_Kelly%20Cristina%20Azevedo.pdf

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